Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Slate: a ardósia moderna

Os computadores portáteis aparecem revigorados sob o conceito Slate (Lousa/ardósia) São essencialmente equipamentos para aceder a conteúdos digitais, onde a produção passa para segundo lugar. A simplicidade de uso, o baixo peso e uma duração de bateria adequada a um dia de trabalho são os pontos de ordem dos criadores. O mercado dos e-book e as redes sociais são igualmente dois alvos apetecidos. É que a maior parte das pessoas não precisa de um portátil a pesar dois ou três quilos e cheios de acessórios. Para ir ver o email, ler um jornal na web, ver uns vídeos no youtube, jogar Farmville... basta um Slate e as empresas já perceberam isso. A oferta das várias empresas visa a simplicidade, portabilidade, acesso a conteúdos online... e livros! Os preços destes equipamentos ainda não são claramente conhecidos pois a sua comercialização acontecerá depois do primeiro trimestre de 2010 e vai depender dos serviços associados e dos fornecedores de acesso à Internet. Mas o horizonte está n

Notion Ink Adam [leitor digital]

O leitor Adam da Notion Ink constitui um novo caminho para os leitores de livros digitais e que promete tornar a tinta digital obsolet (ainda mesmo antes de ser moda!) ao usar um sistema Pixel Qi. Esta nova tecnologia vai permitir alternar entre modos de monitor: a cores para conteúdos gráficos e monitor a preto e branco optimizado para texto e sem falhas. Vem da Índia e promete chegar às lojas no final do ano. Não pretende ser apenas um leitor de livros: a tecnologia Pixel Qi vem permitir que num mesmo equipamento se possa ver vídeo em qualidade HD e ler texto em modo equivalente a e-ink. Este aparelho permite ainda o reconhecimento de escrita e tem um ecrã táctil. Os dados técnicos ainda não são garantidos mas 16 horas de bateria para vídeo HD, 160 horas para texto... é um autêntico sonho a realizar! Será o leitor perfeito?! No Mobile World Congress de Fevereiro vão ser disponibilizadas mais novidades Site: http://www.notionink.com/ Análises: http://www.slashgear.com/notion

eSlick [leitor digital]

Um leitor leve (180 gr) e adequado a leitores em viagem, o Foxit eSlick constitui uma boa solução por 260 dólares. Utiliza o formato e-pub, lê Mp3 e a bateria dura para 8000 páginas. O software de leitura é openSource. Para tornar tudo mais fácil disponibiliza ainda uma livraria online. Site: http://www.foxitsoftware.com/ebook/ Livraria: http://www.eslickbooks.com/

Samsung E6 [leitor digital]

Ler, escrever e partilhar: são os objectivos do leitor de ebooks Samsung E6 Com reconhecimento de escrita, é a entrada da Samsung no mundo dos leitores de livros digitais. Os modelos em destaque são: Samsung E6 e E110 ($399 e $699 respectivamente)   Análises: http://gizmodo.com/5441964/samsung-e6-and-e101-ebook-readers-with-a-sense-of-stylus http://www.engadget.com/2010/01/06/samsung-announces-e6-e-book-reader-at-ces/

Que ProReader eBook [leitor digital]

O Que ProReader eBook permite ler documentos do Office. O seu mercado são os executivos que numa reunião apenas precisam de consultar documentos e assim ficam com a pasta mais leve. Utiliza a tecnologia e-ink e tem um tamanho tipo A4 Que Pro Reade: http://www.que.com/

Ler um livro no iPad

Steve Jobs da Apple demonstra a funcionalidade de leitura de Ebooks no iPad, o novo tablet/slate/aparelho para usar o mundo digital da Apple (ver os primeiros 5 minutos). De notar o aspecto visual do livro a imitar o papel e a importância dada à integração de editoras. Não utiliza a e-ink (que permite uma leitura mais descansada) mas provavelmente esta vai ser uma das formas mais populares para leitura de e-books nos próximos tempos.

Copia Ocean Social E-Reader [leitor digital]

Um leitor de livros digitais com funcionalidades sociais: ler e colaborar com outros utilizadores e outros leitores do mesmo livro. Será que vamos ter verdadeiros clubes de leitores à distância (dá para saber em que página estamos e ligar com Facebook e Twitter). Já não é só uma questão de formatos ou equipamentos: é o modelo de leitura que está mesmo a mudar- Ver site: www.thecopia.com/ereader.html

Apple iPad [leitor digital]

É o novo da Apple e um aparelho que promete mudar o modo como acedemos à vida digital. O iPad Será o produto da moda como a Apple já nos habituou (confesso ... "nasci" Mac e há coisas que não saem!). O conceito não anda muito longe do iPhone (que é sucesso de vendas embora se possa considerar um produto com mais marketing do que substância) mas sem telefone e câmara acaba por ser um iPhone com "alguns" esteróides devido às aplicações Mac que vai permitir correr (para além das aplicações iphone). É um computador tipo Tablet (ou Slate), não é um leitor de ebooks puro mas este será um campo onde pretende dar cartas com a aplicação iBooks ligado a uma loja específica (a iBookstore). Vai utilizar o formato ePub (igualmente em uso pelo Sony Reader) e tentará levar a utilização da Amazon mais além, simplificando o conceito livraria. O seu campo de acção especial no mercado da leitura serão os jornais e revistas e aqui os conteúdos podem incluir o multimédia: mas será

enTourage eDGe [leitor digital]

Este é o enTourage eDGe 2-Screen eBook que são dois aparelhos ao mesmo tempo. É um e-reader um netbook um notepad, e um leitor e gravador audio/vídeo num só. É que aqui esquerda e direita não significa separação. Uma das novidades exibidas na feira de tecnologia CES 2010, onde os leitores de ebooks foram a tecnologia em destaque Ver site: http://entourageedge.com/devices/entourage-edge.html

Demy: livro digital para cozinhas

Ele pesa, converte medidas, tem três temporiza-dores e ligação USB, pode guardar até 2500 receitas e inclui um dicionário com produtos equivalentes para falhámos nas compras: chegou o e-reader para a cozinha! Naturalmente preparado para a cozinha, é de fácil limpeza, aceita salpicos, tem ecrã táctil e exibe imagens a cores. Funciona a baterias ou a electricidade. Por menos de 300 dólares esta é a proposta da empresa Key Ingredient ao qual deu o nome de "Demy", um leitor digital de documentos técnicos para culinária (vulgo livro de receitas). As receitas podem ser organizadas e sincronizadas no site da Key Ingredient Fica a questão ociosa: será que oferecer um "aparelho para a cozinha" vai continuar a ser considerado um presente machista?! Ver site: www.mydemy.com/

Leitura de e-books: os problemas

Nota: na continuação do artigo: 2010 o ano da tinta digital: leitores de e-book em que se apresentavam os equipamentos técnicos para leitura de livros digitais, fica aqui "um" (e não "o") outro lado da questão. Os problemas a considerar: Livros disponíveis: em português e actuais existem muito poucos. Não justifica o investimento. Em inglês existe tudo o que é novidade e gradualmente "quase tudo" o que existe em bibliotecas internacionais. Tipo de formatos - Quando comprarem um leitor de ebooks... devem escolher um que permita o máximo de formatos dos livros. Os mais necessários: TXT, PDF, HTML, EPUB (.epub), Mobipocket (.mobi), eReader (.pdb) Formatos: http://en.wikipedia.org/wiki/ Comparison_of_e-book_formats Formatos abertos - quanto mais formatos e mais populares melhor. De preferência devem poder ser lidos também no computador. Muitas das livrarias online vendem livros em formatos PDF ou especiais. Assim não justifica comprar o Kindle

Alto conteúdo

Digital Book World 2010

A 26 e 27 de Janeiro Nova York vai ser o centro da indústria de edição digital com a realização da conferência "Digital Book World" sob o lema: "Soluções e não teorias; Aplicações e não opiniões". A lista de participantes é quase um "Quem é quem" da industria e mercado da edição, tudo porque "a maré digital pode-se tornar um tsunami para o mundo da edição de livros". Acima de tudo 2010 aparece como o ano em que a tecnologia surge com condições para chegar a uma grande franja de leitores e transformá-los em leitores digitais. Já não estamos a falar de hipóteses, o mercado da língua inglesa está em mudança e durante este ano ainda vão surgir outros equipamentos que vão mudar as regras do jogo como a entrada da Apple no mercado dos "slate". Os outros idiomas ainda podem descansar... mas a maré está a subir! Site: Digital Book World - http://digitalbookworld.com/ Blogue: http://digitalbookworld.wordpress.com/

Sabia que? versão 4

Este é o 4º capítulo da série "Shift Happens", um conjunto de apresentações conhecidos pela expressão "Did You Know?". Esta foi criada em parceria com o Jornal Economist com dados referentes a 2009 sobre o panorama dos média. Mais informações sobre as 4 apresentações em: http://shifthappens.wikispaces.com/

O poder de uma grande história

Nunca desvalorize o poder de uma grande história... nem de um bom contador: Anúncio: O armário Cliente: Canal+ Agência: BETC Euro RSCG

2010 o ano da tinta digital: leitores de e-book

Os e-books não são uma questão de hardware. Existem mil e um equipamentos para os ler, desde o telemóvel ao computador incluindo agora o novo formato Slate (Lousa em português... sim a pura e dura lousa das escolas!) como os da HP e futuro Slate da Apple (este novo formato de máquina e próxima do formato Tablet). Tinta electrónica (e-ink) Para leitores ávidos (e para bibliotecas do futuro) a verdadeira leitura de e-books será efectuada em leitores com tecnologia de "tinta electrónica" como é o caso do Kindle e do Sony Reader pois permitem uma qualidade de leitura e não possuem os problemas que os equipamentos electrónicos apresentam (barulho, visibilidade, peso)... o que permite leitura até meio da praia. Por enquanto ainda apenas em graus de cinza, a cor será um requisito para o futuro (livros ilustrados e jornais). As novidades Surgem agora dois novos equipamentos orientados para mercados diferentes: Nook (um concorrente directo ao Kindle) e o "QUE proReader&q

Os monges copistas do séc. XXI

A digitalização dos livros antigos e mesmo de livros anteriores à produção em suporte informático do texto é um dos passos fundamentais para a institucionalização dos e-books e à própria preservação e acesso aos conteúdos. Como fazer?  A biblioteca de Alexandria ganhou a sua preponderância ao ter direito a copiar todos os textos que chegassem a Alexandria nos barcos dos mercadores. Na Roma clássica os escravos amanuenses (do latim amanuensis, da expressão latina "ab manu" - à mão) A Europa medieval fez surgir um modelo de oficinas de copistas em grandes bibliotecas em mosteiros e assente na cópia manual: os monges copistas produziram cópias do saber enciclopédico, permitindo-se embelezar o texto ao gosto da carteira do destinatário mas também a escrever com abreviaturas pois o tempo era tudo. os Os erros em cópias eram dramáticos e os estudiosos da época apreciam cada um destes detalhes pois muitas vezes levaram a interpretações diferentes do texto. Claro que nas unive