«O empréstimo de livros físicos pelas bibliotecas era uma arte simples e um serviço com que os utilizadores podiam contar.
O empréstimo de livros em bibliotecas públicas costumava ser uma actividade simples: Comprar, catalogar, divulgar, emprestar e manter os livros em bom estado de conservação. Mas isso tudo está a mudar com a crescente popularidade dos livros electrónicos.
As bibliotecas tentam prestar o mesmo serviço para ebooks tal como faziam para as cópias impressas mas deparam, frustradas, com uma série de regras dos editores que ditam que livros estarão disponíveis em formato electrónico, quanto tempo as bibliotecas podem deter os direitos digitais dos títulos e as restrições de empréstimo aplicáveis.
Isto é confuso para os leitores que assumem terem as bibliotecas o mesmo controle sobre ebooks como sobre as cópias impressas, e é também frustrante para os bibliotecários.
Alguns editores, incluindo as duas grandes casas Simon & Schuster e Macmillan, não permitem sequer que qualquer dos seus títulos electrónicos esteja disponível em bibliotecas, dizendo que ainda não encontraram um modelo de negócio que faça sentido financeiro para elas e seus autores. A Harper Collins, por sua vez, fixou um limite de 26 vezes como o total de vezes que os seus ebooks podem ser emprestado, após o qual a a biblioteca terá de adquirir uma nova licença ou desistir do título.
Christina de Castell, Gestora de informação online da Biblioteca Pública de Vancouver, afirma que as editoras precisam entender os utilizadores de bibliotecas como sendo também aqueles que compram livros. "Eles são parte de uma comunidade de amantes de livros, e eu acho que é fácil para as editoras esquecerem-se disso. Vendendo para as bibliotecas não significa perder vendas. Significa promover os seus autores a um grupo de pessoas que amam os livros. Além disso a disponibilidade de ebooks em bibliotecas reduziria a pirataria."
"O uso de ebooks na Biblioteca Pública de Vancouver tem aumentado exponencialmente nos últimos meses", refere a bibliotecária principal Sandra Singh numa entrevista recente.
Enquanto os bibliotecários partilham o entusiasmo do ebook, sabem que há questões importante ainda por ser resolvidas antes que as bibliotecas possam responder cabalmente às necessidades dos clientes.»
O empréstimo de livros em bibliotecas públicas costumava ser uma actividade simples: Comprar, catalogar, divulgar, emprestar e manter os livros em bom estado de conservação. Mas isso tudo está a mudar com a crescente popularidade dos livros electrónicos.
As bibliotecas tentam prestar o mesmo serviço para ebooks tal como faziam para as cópias impressas mas deparam, frustradas, com uma série de regras dos editores que ditam que livros estarão disponíveis em formato electrónico, quanto tempo as bibliotecas podem deter os direitos digitais dos títulos e as restrições de empréstimo aplicáveis.
Isto é confuso para os leitores que assumem terem as bibliotecas o mesmo controle sobre ebooks como sobre as cópias impressas, e é também frustrante para os bibliotecários.
Alguns editores, incluindo as duas grandes casas Simon & Schuster e Macmillan, não permitem sequer que qualquer dos seus títulos electrónicos esteja disponível em bibliotecas, dizendo que ainda não encontraram um modelo de negócio que faça sentido financeiro para elas e seus autores. A Harper Collins, por sua vez, fixou um limite de 26 vezes como o total de vezes que os seus ebooks podem ser emprestado, após o qual a a biblioteca terá de adquirir uma nova licença ou desistir do título.
Christina de Castell, Gestora de informação online da Biblioteca Pública de Vancouver, afirma que as editoras precisam entender os utilizadores de bibliotecas como sendo também aqueles que compram livros. "Eles são parte de uma comunidade de amantes de livros, e eu acho que é fácil para as editoras esquecerem-se disso. Vendendo para as bibliotecas não significa perder vendas. Significa promover os seus autores a um grupo de pessoas que amam os livros. Além disso a disponibilidade de ebooks em bibliotecas reduziria a pirataria."
"O uso de ebooks na Biblioteca Pública de Vancouver tem aumentado exponencialmente nos últimos meses", refere a bibliotecária principal Sandra Singh numa entrevista recente.
Enquanto os bibliotecários partilham o entusiasmo do ebook, sabem que há questões importante ainda por ser resolvidas antes que as bibliotecas possam responder cabalmente às necessidades dos clientes.»
- Tradução livre de parte do artigo:
Libraries face growing demand for ebooks, and complicated rules about using them - Na imagem: Sandra Singh, bibliotecária principal da Biblioteca Pública de Vancouver, Canadá
Comentários
As editoras de e-books estão a levantar tantas condições que quanto a mim é uma franca tentativa de monopolizar o mercado e obrigar as pessoas a comprarem a publicação se a quiserem ler, em vez de a poderem solicitar por empréstimo numa biblioteca! Quando o novo formato, pode perfeitamente enquadrar-se nas mesmas condições de acesso que o suporte papel!
Compreendo até que as bibliotecas possam ter de pagar um valor simbólico à editora, para além do valor da aquisição, por empréstimo da publicação, com respeito a direitos autorais e dos custos inerentes aos encargos de produtos tecnológicos, mas um valor mesmo simbólico que possa ser suportável pelas bibliotecas que já laboram com diariamente com orçamentos precários!
Os editores já quando as bibliotecas públicas foram inventadas, em inglaterra creio, se queixaram que seria o fim do seu negócio. Agora com os ebooks voltaram esses medos. Só que desta vez, as medidas técnicas de protecção, permite-lhes controlar tudo. A não ser que os estados se imponham, esta coisa vai arrastar-se.
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